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História do PSOL

O Partido Socialismo e Liberdade, mais conhecido como PSOL, é uma agremiação política brasileira fundada em 2004. Sua origem remonta a uma dissidência do Partido dos Trabalhadores (PT), um dos maiores partidos políticos do Brasil, que teve seu surgimento no contexto das lutas sociais e sindicais nas décadas de 1970 e 1980.

O PSOL foi criado por um grupo de dissidentes do PT, que se afastaram da legenda devido a divergências ideológicas e políticas. Entre os principais motivos estavam críticas à condução do governo petista, especialmente em relação a políticas econômicas e alianças políticas que, na visão dos dissidentes, não estavam alinhadas com os princípios socialistas e progressistas.

A fundação do PSOL ocorreu em janeiro de 2004, com personalidades importantes na criação do partido foram Heloísa Helena, Luciana Genro e Babá, que eram parlamentares do PT e foram expulsos por se posicionarem de maneira crítica em relação ao governo.

Desde sua criação, o PSOL se consolidou como uma legenda de esquerda, com ênfase em pautas como direitos humanos, igualdade social, combate às desigualdades, e críticas ao neoliberalismo. O partido também tem se destacado por sua atuação em movimentos sociais, sindicatos e na defesa de causas relacionadas à diversidade, meio ambiente e justiça social.

Nas eleições, o PSOL tem lançado candidaturas próprias e buscado estabelecer alianças com outros partidos e movimentos que compartilhem de suas propostas. Sua atuação no Congresso Nacional, assim como em assembleias legislativas e câmaras municipais, tem sido marcada por posicionamentos consistentes com suas bandeiras históricas.

Ao longo dos anos, o PSOL tem enfrentado desafios comuns a partidos menores no sistema político brasileiro, como a busca por maior visibilidade e espaço midiático. No entanto, o partido conseguiu eleger representantes em diferentes esferas do governo, consolidando-se como uma alternativa política para aqueles que buscam uma opção de esquerda fora do espectro tradicional.

PSOL na Bahia

A fundação do partido marcou o início de uma nova etapa, caracterizada por uma intensa mobilização nacional para sua legalização. O desafio era monumental: coletar 437 mil assinaturas em apoio à causa. Contudo, a força militante daqueles que ansiavam por uma ferramenta de luta superou as adversidades. Em 15 de setembro de 2005, após um ano e três meses de incansável esforço, o PSOL conquistou seu registro legal perante o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

 

A Bahia desempenhou um papel crucial na gestação do PSOL, com Reinaldo Martins e Ronaldo Mansur atuando como primeiros coordenadores. A mobilização começou na Associação dos Aposentados do Município de Salvador, onde uma comissão foi formada para discutir estratégias e ações em prol da legalização do partido. Inúmeras cidades do interior do estado, como Camaçari, Itamaraju, Ilhéus, e Vitória da Conquista, contribuíram com a coleta de assinaturas, evidenciando o comprometimento e a abrangência do movimento. A Bahia, ao coletar mais de 12 mil assinaturas válidas, desempenhou um papel essencial na concretização do PSOL.

A primeira atividade pública do PSOL na Bahia, em 17 de maio de 2004, na Associação dos Funcionários Públicos do Estado, contou com a presença de figuras proeminentes, como a ex-senadora Heloísa Helena e os ex-deputados federais Babá e João Fontes. Esse marco simbolizou o início de uma etapa significativa na construção de um partido de esquerda para os baianos, oferecendo uma alternativa para aqueles que se desiludiram com o PT, mas permaneciam firmes nas lutas por um mundo justo, antimachista, atilgbtfóbico, antirracista e ecossocialista.

 

Ao longo de sua trajetória, o PSOL Bahia expandiu sua militância, agregando dezenas de pessoas que romperam com o PT em setembro de 2005. Participou ativamente dos processos eleitorais de 2006 e 2012, alcançando a eleição de seus primeiros vereadores. O partido sempre esteve engajado nas lutas do estado, seja nas questões indígenas, raciais, na defesa dos direitos das mulheres, na luta pelo direito à cidade ou nas manifestações "Fora Cunha, Fora Temer e Fora Bolsonaro". Atualmente, o PSOL está presente em mais de 190 cidades na Bahia, onde guerreiras e guerreiros se unem na construção de uma alternativa de luta para o povo.

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